Entre em contato com a Clincog

Especialidade

Estimulação Magnética Transcraniana

Neuromodulação

A estimulação cerebral ganhou destaque na reabilitação neurológica e psiquiátrica a partir dos anos 90, sobretudo devido a sua segurança e aplicabilidade no tratamento de diversas patologias. A técnica tem sido largamente utilizada no tratamento da Dor, Doença de Parkinson, Depressão e sequelas de Acidente Vascular Cerebral (AVC).
O surgimento da Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) e da Estimulação Trasncraniana por Corrente Contínua (ETCC) , as. técnicas mais modernas e eficazes no campo da neuromodulação, representam um grande avanço e abrem caminho para a propagação da estimulação cortical na prática clínica.

A Estimulação Magnética Transcraniana (EMT)

A EMT se tem mostrado como grande aliada na reabilitação. Uma sessão de EMT inicia-se com o terapeuta convidando o paciente a sentar-se confortavelmente numa poltrona. A seguir posiciona uma bobina junto ao seu couro cabeludo. Essa bobina gera correntes induzidas não-invasivas no cérebro, a partir de um campo eletromagnéticos. Pulsos de corrente aplicados repetidamente (EMTr) aumentam ou diminuem a excitabilidade cortical do cérebro, estimulando processos de reorganização e plasticidade sináptica das redes neuronais, além de efeitos não-neuronais, como as alterações no fluxo sanguíneo.

Segurança e efeitos adversos da EMT

Pode ocorrer uma fraca dor de cabeça tensional e postural, bem como pequenos espasmos musculares na região da estimulação.
Pulsos de EMTr são seguros quando aplicados por um profissional qualificado, respeitadas as contra-indicações para o uso da técnica.
Não está claro se a técnica pode desencadear a atividade epileptiforme em pessoas suscetíveis. Apesar destes episódios seguirem extremamente raros, a técnica não é aplicada nesse segmento da população. A presença de dispositivos eletrônicos implantáveis na região da cabeça ou perto dela (como o marcapasso), é considerada uma contra-indicação pelo risco de causar danos nos componentes destes dispositivos. Implantes metálicos intracranianos podem sofrer deslocamentos e aquecimento durante a estimulação, sendo, portanto, contraindicado o uso da técnica em pessoas portadoras desses dispositivos. Gestantes, pessoas com falhas ósseas no crânio, hipertensão intracraniana, cardiopatia grave ou que fazem uso de drogas que diminuem o limiar para crises epilépticas (tricíclicos, neurolépticos e outras) não são elegíveis para a técnica.

Frequência e duração

Em geral o tratamentos ocorre ao longo de 10 ou mais sessões, com duração de estimulação que varia de 20 a 40 minutos. Dependendo da patologia apresentada pelo paciente a terapeuta pode aplicar exercícios e atividades cognitivas ou motoras enquanto ocorre a neuromodulação. No caso de pacientes com Parkinson, por exemplo, a fisioterapeuta pode optar por neuromodular durante 30 minutos e fazer a estimulação motora nos intervalos da neuromodulação e logo após a conclusão do protocolo. A sessão total pode chegar a 60 minutos.